marimbondo

deixa,

que esse marimbondo não é nenhum santo

sapeca a alabarda no peito,

abana a poeira do pranto

 

ai,

sopra pra longe da gente,

esse cisco de uma tonelada

e esse ar de fuligem cadente

 

tira com a força de um vento

que carregue o peso da vida

mas mantenha acesa e precisa

a vela do meu juramento

 

que pede retorno ao ouvido

o zumbido que punge na mente

 

acalenta com arnica a picada

que lateja enrolada no terço

não deixe que o corpo preencha

com o branco vazio do gesso

 

digo,

não por tropicar em sua crença

talvez por amor à picada

que choro e peço ao tormento

sabença

 

deixa, que esse marimbondo não é nenhum santo sapeca a alabarda no peito, abana a poeira do pranto ai, sopra pra longe da gente, esse cisco de uma tonelada e esse ar de fuligem cadente tira com a força de um vento que carregue o peso da vida mas mantenha acesa e precisa a vela do meu juramento que pede retorno ao ouvido o zumbido que punge na mente acalenta com arnica a picada que lateja enrolada no terço não deixe que o corpo preencha com o branco vazio do gesso digo, não por tropicar em sua crença talvez por amor à picada que choro e peço ao tormento sabença